Loucos por Moradia
sábado, 19 de abril de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
sábado, 5 de outubro de 2013
MOÇÃO APROVADA NA CONFERENCIA DE SAÚDE
MOÇÃO
10 APROVADA NA PLENARIA FINAL da
17a
Conferencia de Saúde e
3a
Conferencia de Saúde mental
São
Paulo – Capital,
5 de OUTUBRO de 2013
A
17a
Conferencia de Saúde e a 3a
Conferencia de Saúde mental repudiam qualquer tentativa de retiradas
dos direitos Previdenciários quer por aposentadoria especial ou por
invalidez e de Assistência da LOAS dos benefícios concedidos ou a
modificação da forma como estes benefícios são concedidos, a não
ser que estas modificações venham a facilitar sua concessão.
Recomendamos
que qualquer pessoa que tenha estes benefícios não participe de
programas de geração de renda, mesmo sob aforma de Cooperativas
Sociais nos CECCOS e CAPS e nem ao menos se inscreva em programas do
Ministério do Trabalho sob pena de perder estes benefícios.
Qualquer programa apresentado para quem possui beneficio quer na
esfera Federal, Estadual ou Municipal por parte do poder Executivo
deve esclarecer a possibilidade da perda deste beneficio.
Recomendamos ao legislativo a regulamentação da lei do
Cooperativismo Social com base nos Princípios do Cooperativismo
Autentico e Autogestionário e a criação de um fundo onde os
recursos gerados por pessoas que tem benefícios Previdenciários ou
da LOAS depositem a totalidade de seus ganhos. Desta forma não
ficaria caracterizado um ganho extra e a consequente perda do
beneficio. Quando os ganhos de seu trabalho forem estáveis e quando
a pessoa que recebe o beneficio estiver apta a abrir mão deste, seja
por condições sociais ou de saúde, ela optará por receber seus
proventos por meio de seu trabalho. Nesta oportunidade poderá
receber 50% dos recursos depositados no fundo, a título de
incentivo, e os demais 50% ficariam depositados na mesma poupança
como seguro e resgatado se condições sociais ou de saúde
regredirem ou ainda se a situação financeira de seu trabalho não
atingir o mínimo que o beneficio anteriormente lhe provinha!
Proponente:
Paulo de Tarso Witkowski Frangetto
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
PROPOSTA DOS LOUCOS NA AUDIÊNCIA PUBLICA!
Vim
falar sobre o protagonismo dos usuários do sistema de saúde mental
e o Controle social. Não podemos falar do protagonismo do usuário
sem falar, da participação democrática do cidadão e a organização
do Trabalhador na Sociedade. Infelizmente na mesa não temos nenhum
usuário do serviço de saúde mental. ( A Sensibilidade da Nobre
Vereadora Juliana corrigiu esta falta ao convocar o Carlos presidente
da Rede Eco Sol e Usuário do Sistema de Saúde Para a Mesa).
Não
podemos mais permitir que o mercado dite o atendimento e as políticas
de saúde. Da mesma forma não podemos permitir que as metas
econômicas, particularmente as de superavit primário, ditem as
relações de trabalho, a política educacional, as construções
habitacionais ou os investimentos assistenciais. Não é com a
desregulamentação dos direitos trabalhistas e previdenciários que
conseguiremos competitividade. Mas sim com a cooperação, a auto
gestão ou ao menos a participação na gestão das empresas por
parte do trabalhador. Devemos criar condições para que as
cooperativas autenticas* sejam favorecidas e tributaria e
economicamente.(1)
Neste
contexto faz-se necessário que os pacientes psiquiátricos “abro
parentes ( uso este termo pois não vejo função em separar a luta
de um e de outro pois na hora de sermos amarrados e tomarmos um
sossega leão nos Manicômios não há nenhuma distinção entre
viciados ou loucos) fecho parentes” façam-se representados e
opinem sobre os rumos de cada unidade de saúde e a condução de seu
tratamento.
É
fundamental que cada CAPS, CECCOS ou Unidade Básica de saúde tenha
o seu controle social com participação efetiva dos usuários,
principalmente de quem tem transtorno mental e/ou faz uso abusivo de
psicotrópicos na gestão da política publica e na construção do
Sistema Único de Saúde.(2)
A
política geral de trabalho e renda deve ser profissionalizada e
qualificada e não mera laborterapia para nós os Loucos. Devemos ter
o mesmo apoio que a micro e pequena empresa tem. Deveríamos termos
um órgão de apoio tal como o SEBRAE é para as pequenas e
microempresas. Que seguisse não a lógica do Mercado mas Os
princípios e as necessidades das Cooperativas Populares. (3)
Quem
tem transtorno mental só terá saúde com trabalho digno que o
sustente integralmente (4) e uma moradia própria e definitiva (5) e
não meramente provisória, ofertando-lhes desta forma liberdade e
tranquilidade para o futuro. Sem estas coisas quem pode ter saúde?
Leis
devem ser criadas para garantir estes direitos a esta população que
historicamente sofre tortura e alienação. Tanto em manicômios
privados, como públicos ou mais recentemente nas ditas comunidades
terapêuticas onde estamos sendo internados compulsoriamente. (6)
Temos
que ter políticas publicas afirmativas e compensatórias assim como
estão sendo criadas para a população negra, a indígena, os
idosos, os deficientes físicos ou a população de rua. Estes hoje
são protagonista de sua história política e cultural. Quando quem
tem transtorno mental também será cidadão? (6)
Devemos
iniciar a elaboração de um Estatuto da Pessoa com Transtorno
Mental(6) , que vossas excelências parlamentares possam ser nossa
voz e levar estas discussões e propostas ao Congresso Nacional.
Somente
com nossa organização é que podemos garantir a efetivação de
nossos direitos e sermos respeitados como cidadãos.
Elaborado
por Paulo de Tarso Witkowski Frangetto em 4 de Setembro de 2013 e
Apresentado na Audiência Publica no Salão Nobre da Camará de
Vereadores de São Paulo das 13 às 15 horas.
APENDECE
*
Cooperativa Autentica é aquela que segue integralmente os princípios
do cooperativismo acordados internacionalmente e previstos na Lei do
cooperativismo brasileiro condição processaria para fazer parte da
Organização Internacional do Cooperativismo.
RESUMO
E Explicação DAS PROPOSTAS
1)
Favorecer Tributariamente e Economicamente as Cooperativas Autenticas
e Populares (Tal como prevê a Constituição da Republica).
2)
Garantir o controle social dos usuários do sistema de saudê mental
e que estes tenham direito a informação e decidir qual o melhor
tratamento a que estes tenham direito.
3)
Criação de um órgão orientador, promotor de educação,
capacitador de gerentes e técnicos para esta especificidade de
trabalhador e empreendimento autogestionário que não se oriente
pela logica do mercado, mas promova ações e conhecimento para
reverter esta lógica ao competir com as Empresas que seguem esta
lógica.
4)
Politicas Publicas que garantam renda minima a quem tem transtorno
mental, por meio de trabalho, beneficio ou Imposto negativo
5)
Criação de Politicas publicas que garantam moradia digna e
definitiva a quem tem Transtorno Mental. Como cota nas unidades
construídas.
6)
Leis que garantam o respeito e a dignidade da pessoa com transtorno
mental, criação de um grupo de estudos para a elaboração de uma
proposta de Estatuto da Pessoa com Transtorno Mental, tal como foi
iniciado no Ministério dos Direitos Humanos.
sábado, 27 de julho de 2013
PARTICIPE!!!!
PRIMEIRA REUNIÃO 16 DE AGOSTO 15 HORAS NO COMPLEXO PRATES.
RUA PRATES, 1101 PRÓXIMO AO METRO ARMÊNIA
ARTICULAÇÃO DOS TÉCNICOS, USUARIOS, FAMILIARES E AMIGOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
NOME A DEFINIR.
CARATER A DEFINIR - SE FORUM OU NUCLEO.
OBJETIVOS: A definir coletivamente a priori pretendemos :
*UNIR DE PESSOAS, SABERES POPULARES, VONTADES POLÍTICAS, ARTISTAS, MILITANTES E INSTITUIÇÕES (ONGS, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, REPRESENTANTES DE CONSELHOS, PARLAMENTARES E DEMAIS ATUANTES DOS DIREITOS HUMANOS E SAUDE MENTAL) DA CIDADE DE SÃO PAULO PARA PARTICIPAR DA POLITICA PUBLICA DE SAÚDE MENTAL NO EXECUTIVO E LEGISLATIVO, E NAS PRE CONFERÊNCIAS DE SAÚDE.
*Contribuir para o fortalecimento da rede ECOSOL na cidade de São Paulo. Economia Solidaria para usuários dos CAPS e CECCOS.
*Discutir o direito a moradia como um direito de inclusão de quem tem transtorno mental e/ou e é usuário de psicotrópicos.
*Discutir, combater a medicalização da vida.
*Favorecer a atenção a população de rua com vista a criação de uma politica publica que atenda esta especificidade de população quanto ao atendimento de saúde mental.
*Implantar integralmente a Lei Paulo Delgado na cidade de São Paulo, com o fim dos manicômios e com a implantação de rede de atenção psicossocial. Priorizando a internação em hospital geral ou hospitalidades em CAPS III em curtas temporadas.
*Fortalecer os Direitos Humanos no caso de coibir a internação compulsória que vem sendo apregoada no PL 7663.
*Da mesma forma coibir a implantação das ditas (comunidades terapêuticas) que como parecer do Conselho Federal de Psicologia (CFP) desrespeitam os direitos humanos e tem graves problemas sanitários. Mais uma esta articulação se posicionará contraria ao PL 7663.
INTEGRAR A FRENTE ESTADUAL ANTIMANICOMIAL !!!
CONTATO PAULO DE TARSO
CELULARES: TIM 95444-5897 / CLARO 98860-8405 / VIVO 97250-1919
E-MAIL PTWF@IG.COM.BR
ou
FERNANDA NOCAM
CLARO 983495123
E-MAIL FNOCAM@GMAIL.COM
RUA PRATES, 1101 PRÓXIMO AO METRO ARMÊNIA
ARTICULAÇÃO DOS TÉCNICOS, USUARIOS, FAMILIARES E AMIGOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
NOME A DEFINIR.
CARATER A DEFINIR - SE FORUM OU NUCLEO.
OBJETIVOS: A definir coletivamente a priori pretendemos :
*UNIR DE PESSOAS, SABERES POPULARES, VONTADES POLÍTICAS, ARTISTAS, MILITANTES E INSTITUIÇÕES (ONGS, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, REPRESENTANTES DE CONSELHOS, PARLAMENTARES E DEMAIS ATUANTES DOS DIREITOS HUMANOS E SAUDE MENTAL) DA CIDADE DE SÃO PAULO PARA PARTICIPAR DA POLITICA PUBLICA DE SAÚDE MENTAL NO EXECUTIVO E LEGISLATIVO, E NAS PRE CONFERÊNCIAS DE SAÚDE.
*Contribuir para o fortalecimento da rede ECOSOL na cidade de São Paulo. Economia Solidaria para usuários dos CAPS e CECCOS.
*Discutir o direito a moradia como um direito de inclusão de quem tem transtorno mental e/ou e é usuário de psicotrópicos.
*Discutir, combater a medicalização da vida.
*Favorecer a atenção a população de rua com vista a criação de uma politica publica que atenda esta especificidade de população quanto ao atendimento de saúde mental.
*Implantar integralmente a Lei Paulo Delgado na cidade de São Paulo, com o fim dos manicômios e com a implantação de rede de atenção psicossocial. Priorizando a internação em hospital geral ou hospitalidades em CAPS III em curtas temporadas.
*Fortalecer os Direitos Humanos no caso de coibir a internação compulsória que vem sendo apregoada no PL 7663.
*Da mesma forma coibir a implantação das ditas (comunidades terapêuticas) que como parecer do Conselho Federal de Psicologia (CFP) desrespeitam os direitos humanos e tem graves problemas sanitários. Mais uma esta articulação se posicionará contraria ao PL 7663.
INTEGRAR A FRENTE ESTADUAL ANTIMANICOMIAL !!!
CONTATO PAULO DE TARSO
CELULARES: TIM 95444-5897 / CLARO 98860-8405 / VIVO 97250-1919
E-MAIL PTWF@IG.COM.BR
ou
FERNANDA NOCAM
CLARO 983495123
E-MAIL FNOCAM@GMAIL.COM
segunda-feira, 22 de julho de 2013
PROBLEMAS MENTAIS!
Diante destes dados. Da falta da implementação da politica proposta pela lei 10.216 de 6 da abril de 2001.Da necessidade dos Movimentos e Forças Populares compreenderem e a luta antimanicomial. Das propostas de internação compulsória que são um retrosseroso nos avanços conquistados. Da implantação das ditas "Comunidades terapêuticas" (reedição piorada dos manicômios que ainda não foram fechados) e por um real investimento na rede de atenção psicossocial em consonância com o SUS.
Faz-se necessária a articulação dos profissionais e usuários do SUS para preparar as pré conferencias de saúde no município.
Vamos marcar um encontro para a elaboração de um Fórum, Frente ou núcleo que articule os vários atores em defesa dos direitos fundamentais das classes trabalhadoras. Proposta de reunião dia 16 15:00 horas em local a ser definido. Aceitamos propostas.
Mande contribuições para ptwf@ig.com.br com o tema antimanicomial e as formas de tratar a saúde mental como politica publica particularmente dos excluídos na cidade de SP.
São Paulo é a cidade com mais problemas mentais do mundo
Publicado em 2012-02-29
A região metropolitana de São Paulo, no Brasil possui a maior incidência mundial de perturbações mentais, de quase 30%, entre 24 cidades de países diferentes analisadas num estudo da Organização Mundial da Saúde.
foto YASUYOSHI CHIBA/AFP |
A pesquisa São Paulo Megacity Mental Health Surve mostra que 29,6% dos moradores da região apresentaram problemas de ansiedade, de comportamento e de controlo de impulso, além de abuso de substâncias químicas nos 12 meses anteriores à entrevista.
A razão da alta incidência das perturbações, segundo a pesquisa (que não envolveu Portugal), é a soma da alta urbanização com a privação social.
Os problemas de ansiedade foram os mais comuns, e afetaram 19,9% dos 5037 entrevistados.
Os grupos mais vulneráveis, segundo a pesquisa, são os homens migrantes e as mulheres que vivem em regiões de alta vulnerabilidade social.
Depois de São Paulo, que representa o Brasil no 'ranking' da Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com pouco menos de 25% de incidência de perturbações mentais, embora a cidade utilizada no estudo não tenha sido revelada.
A cidade brasileira também é a que teve o maior registo de casos considerados graves, com 10%, à frente dos Estados Unidos, com 5,7%, de da Nova Zelândia, com 4,7%.
A pesquisa em São Paulo foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e realizada por Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo.
O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da OMS, coordenada globalmente por Ronald Kessler, da Universidade Harvard.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Unidos por Moradia
Inclusão de quem tem transtorno mental também é moradia
digna! Você que é sofredor psíquico venha se reunir para lutar por sua casa
própria. O problema é individual a solução é coletiva. Unidos podemos encontrar
saídas para este problema.
Quando tivermos uma reunião você será avisado!
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